sábado, 12 de novembro de 2011

Ida a São Paulo

Amigas, como vocês sabem, eu fui para São Paulo para ver um show e, é claro, que não podia deixar de encontrar com o nosso docinho de coco em forma de amiga: Naiara.


Fui superbem recepcionada. Fico impressionada com a doçura da nossa amiga. Sempre preocupada em deixar a gente à vontade, uma anfitriã maravilhosa. Obrigada, Ná!
E não é somente ela. O namorado também é um amor (desculpe se uso o termo “namorado” e não o nome do rapaz, mas a verdade é que eu não sei o nome dele e a culpa disso é da Nairara que só o chama de Lindo kkkkk). Fico feliz em saber que Naiara encontrou sua cara metade. O rapaz é realmente muito bacana e, meninas, esperem que em breve vamos todas para SP comemorar mais um casamento.


Estava no avião pensando no texto que eu iria escrever no nosso blog quando li este artigo abaixo. Acho que ele fala tudo e por isso vou parar por aqui. Aproveitem bem a leitura. Ainda mais que tive que digitá-lo TODO já que não está disponível na internet kkkk. Boa leitura!




Mantenha-se ao alcance das amigas

Tem amizades que hibernam sem motivo aparente, outras por vários: trabalho, estresse, filhos, faculdade, namorado, etc.etc. E é justamente para administrar o overbooking que a gente precisa se encontrar

Magali Moraes

Escrevo este texto ainda sob o efeito de um almoção com uma amiga. Eu poderia abrir o zíper do jeans para me recuperar do banquete. Só que nem me lembro da comida, provavelmente comi pouco, porque meu estômago acabou de roncar. O que estou digerindo até agora é a quantidade de coisas que contamos uma para a outra.

Peraí. Por que mesmo a gente ficou tanto tempo sem se ver?

Não faço ideia. Foi um mês ou uma eternidade? Ver no facebook não conta. Prefiro o sentido literal do verbo, aquela alegria de enxergar a amiga sentada na frente, olho no olho, rímel no rímel, sem nada para fazer a não ser prestar atenção e não perder o fio da meada. Duas mulheres conectadas feito um celular que sai do modo avião e finalmente encontra o sinal da operadora. Falando, ouvindo, falando, ouvindo. E a comida de coadjuvante na história. Desculpe, saladinha, mas a fome era de amiga. Não podíamos desperdiçar um raro momento como aquele. Pulamos direto para o que interessava: a atualização imediata de tudo o que ficou para trás.

Tem amizade que hibernam sem motivo aparente. Ou por vários, como trabalho, estresse, viagens, filhos, faculdade, namorado, marido, problemas de saúde, confusões de família. É justamente para administrar o overbooking da vida que a gente precisa das amigas. São elas que nos escutam e nos aconselham a sobreviver com dignidade. Não adianta comprar cremes caros se a testa segue franzida.

Quando duas amigas decidem recuperar o tempo perdido, sai de perto. Se a amizade é das boas, se a verdades podem ser ditas, se existe química entre elas, é só se reencontrar para que tudo volte automaticamente. A afinidade, as confidências, a sensação reconfortante de estar junto dessa pessoa que você escolheu para ser sua amiga. Isso, sim, é alimento.

Então, um almoço parece pouco. E injusto. O assunto acumulado daria para esticar a sobremesa e ir daqui até a Lua. Ou, vá lá, esticar a sobremesa durante a tarde inteira. Uma conversa entre amigas vai abrindo parênteses, formando novos parágrafos, organizando o pensamento e desentressando mais que shiatsu express. Por via das dúvidas, é melhor colocar um alarme na agenda para repetir todos os meses: não posso ficar longe dessa bandida, não posso, não posso.

A gente gasta energia para conquistar tantas coisas. Mais respeito no trabalho, mais milhas e viagens, mais porta-malas no carro, mais it-bags e it-shoes mais regalias com o gerente do banco, mais convites para festas, mais isso e aquilo. Conquistar até é fácil, quero ver você ser boa no reconquistar. Amigas sentem o distanciamento, pode postar. Precisam sentir o perfume uma das outras. Garanto que tem alguma amiga sua esquecida na prateleira mais alta e inacessível do closet. Pegue uma escadinha, um trem, um navio, um barco a remo, e vá ao seu alcance.

O problema de um almoço tão clarividente e oxigenador como esse é que a gente se lembra das outras amigonas que também não vê faz tempo. De novo: ver de enxergar na frente, de esticar a mão e tirar um fio de cabelo que cai no rosto. E são muitas amigas, para a felicidade desta que vos tecla. Bate uma saudade coletiva tipo jogo de dominó. Quantas peças importantes eu deixei cair e não juntei?

Agora, minhas outras amigas vão ler este texto na LOLA e perguntar quem foi a musa inspiradora. Mulheres, quando resolvem ter ciúmes, você sabe como é. Elas podem nunca mais acertar almoços com oito bolsas na mesa (que são divertidíssimos, além de práticos). Cada uma vai exigir exclusividade, e com razão. Tudo bem, eu corro o risco. Reorganizo minha rotina, altero os relógios. Só assim reconquisto minha rotina, altero os relógios. Só assim reconquisto todas elas. O que não falta é restaurante e assunto.

5 comentários:

  1. Bacana d+ hein gente!! Saudades de vcs! bjos Dê

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  2. Nossa!!! Arrasou!!!
    Reconquista... fome de amiga... alimento... afinidade... confidências...

    Bjks
    Saudades...
    Tati

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  3. Oi meninas!!!
    Nossa, primeiro eu preciso agradecer a Paulinha por ter me avisado sobre sua vinda a SP. Fiquei muito feliz e contando os dias para a chegada deles. Detalhe: a viagem foi em comemoração do niver do Paulo, puxa mais chique ainda, já que eu e o lindo (Fábio, rssss) participamos também.
    Aliás, que casal mais querido! Paulinha, dá para ver que vocês foram feitos um para o outro. Amiga, o Paulo é a personificação daquela frase: quem ama cuida. Parabéns.
    Sabe, a revista Lola que acompanhou a Paulinha no avião, também estava conosco no nosso almoço no domingo. Dei uma folheada rápida para conhecer a revista. Como que se fosse um recado para mim eu vi o título da matéria, que por coincidência a Paulinha digitou acima. Por coincidência, porque eu li aquilo, sobre hibernação das amizades, mas não comentei nada, sentimento de culpa instantâneo, sabe, vergonha! Quantas coisas eu não poderia, realmente, deixar de fazer para pegar o telefone, digitar um ddd 031 e dar um olá?! O pior é que isso acontece com as minhas amigas do ddd 011 também. Para quem fez adm, não administrar bem a sua vida é o fim. E isto tem me incomodado muito ultimamente.
    Bom após deixarmos o belo casal no aeroporto, rsss, passei em uma banca e comprei a Lola. Li de uma só vez, com exceção dessa matéria, foi medo de ouvir a verdade, rssss.
    Ok, feriadão prolongado, vi o e-mail do post da Paulinha, mas para variar, demorei uns dias para ler, e quem esperava por mim lá?! A matéria! Poww (sonoplastia do nockout na Naiara, rsss) A verdade! O meu puxão de orelha. Eu precisava disso! Que seja um divisor de águas! E amigas esperem que vou iniciar o meu processo de reconquista!!! rsss.
    Beijinhos em todas!
    Saudades de nossos "encontros de oito bolsas", rssss

    E mais um obrigado para a Paulinho e o Paulo, pela visita.
    =)
    Meninas

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  4. Ná, meu docinho de coco, eu que lhe agradeço pela atenção e o carinho. A matéria é para todas nós. A vida é corrida mesmo, mas quando reservamos um tempo para as amigas é tão bom!!! Sendo assim, por que não fazemos isso mais vezes, né? Apesar dos percalços, ainda boto fé na amizade. Bj grande Paulinha

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